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Logo pela manhã, acordamos com o som que parecia fogos de artificio e nos deparamos com uma cena inusitada. Mais de 25 barcos pesqueiros se posicionaram na baia da praia de Piriápolis. O acontecimento também chamou atenção dos turistas e moradores locais que pararam para observar o espetáculo de “fogos” e fumaça vermelha.

Descobrimos que se tratava de um manifesto pacífico, organizados por donos de navios de pesca e pescadores da região, para reivindicar um diálogo aberto com o governo e voz ativa na Comisión Técnica Mixta del Frente Marítimo, que neste semana realiza um simpósio científico na cidade.

Os pesqueiros tem sofrido com a escassez de peixes e se queixam de algumas áreas de proibição. Não podem, por exemplo, pescar em lugares aonde passa fibra ótica.

Raul de los Reyes, capitão de pesca há mais de 30 anos, relata a dificuldade dos trabalhadores do ramo pesqueiro: “no último ano, a pesca da Corvina e da Merluza reduziu 50 por cento”. Segundo Raúl, além das proibições, a busca e extração de petróleo também tem afetado a pescaria nos mares da costa uruguaia.

O simpósio, realizado no histórico Argentino Hotel, edifício construído em 1930, reuniu cientistas e pesquisadores da Argentina, Uruguai e Espanha. O tema central do encontro foi a “Recuperação da Pesca”.

Para o Secretário Técnico da CTMFM, Ramiro Sanchez, as demarcações são necessárias para proteger os recursos naturais e as embarcações pesqueiras de menor porte. “Sempre é difícil reduzir o que a frota está pescando. Mas às vezes a natureza nos mostra que se não fizermos isso, ficaremos sem nada (peixes).”


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