Estima-se que a habitação humana na Austrália tenha começado entre 42 e 48 mil anos atrás, através da imigração por pontes formadas pela regressão marinha. Estes primeiros habitantes da Austrália eram os ancestrais dos aborígenes. Até a chegada dos colonizadores europeus, a maioria dos nativos australianos era de caçadores e possuía uma orientação espiritual muito forte.
O ano era 1606. A bordo do navio Duyfken, o navegador holandês Willem Janszoon avistou a ponta da Península do Cabo York. Os holandeses mapearam toda a costa oeste da Austrália e nomeou o novo território como “Nova Holanda”. Só que não foram feitos esforços para colonizar a região. Foi somente no século seguinte, com a chegada de James Cook, que a região viria a ser colonizada, mas pelos britânicos. A coroa estava preocupada com a perda das colônias americanas e viu vantagem em tomar ao território australiano.
No território de New South Wales, foi instituída a primeira colônia penal da região. Aos poucos, os ingleses conquistavam mais territórios nos arredores, incluindo a Tasmânia e a área anteriormente descoberta pelos holandeses.
Com a chegada dos europeus, a população nativa passou a cair vertiginosamente por conta do alastramento de doenças. O governo também deu início a uma política de “assimilamento” em que tirava as crianças de seus pais para viverem e trabalharem nas colônias.
Em 1901, a Austrália foi proclamada como domínio do Império Britânico, conquistando assim mais independência e uma identidade nacional mais forte. Foi construída uma capital, Canberra, para abrigar o governo, enquanto Melbourne servia como assento temporário do governo. Hoje, a Austrália é governada por um sistema parlamentarista, contando com um primeiro-ministro e um governador-geral sob o comando da Rainha Elizabeth II da Inglaterra.
Este artigo foi retirado do antigo site. Sua autoria é dos Schurmann.