A Indonésia é o lar de muitas belezas, mas também de um grande desastre natural. Nós já falamos sobre ele, foi a erupção do vulcão Krakatoa.
A erupção devastou a ilha. O ar ficou completamente saturado de cinzas e a visibilidade era tão prejudicada que as luzes também eram acesas pela manhã. Para se ter uma ideia, as cinzas no ar chegaram a 50km de altura, e lá ficaram por meses!
Foi apenas na primavera de 1884 que as cinzas começaram a baixar. Mas a ilha estava morta.
Depois de um mês de erupção, o naturalista Joseph Constantin foi visitar a ilha e encontrou uma pequena aranha que estava construindo sua teia. Alguns anos depois, a ilha já tinha arbustos novamente – graças ao vento que trouxe as sementes, e uma outra expedição científica encontrou formigas, cobras e até pássaros! Os répteis e os mosquitos foram parar na ilha trazidos pela água; borboletas voaram até lá das ilhas vizinhas e assim a natureza foi se reconstruindo na região.
Mas foi apenas 35 anos depois que as primeiras árvores fixaram suas raízes na ilha novamente. E assim, Krakatoa se tornou um paraíso! Os holandeses transformaram a ilha em um parque de proteção à natureza e apenas cientistas tinham acesso à ilha, documentando todas as formas de vida que encontravam.
E ao contrário do que pode se pensar, o vulcão não morreu. A pressão da lava foi tanta que o leito do mar se transformou em uma colina! E em 1928, surgiu uma nova ilha. Os indígenas a chamaram de “filho de Krakatoa”. A ilha não é perigosa, mas uma erupção vulcânica pode acontecer nela também.
Esta matéria foi retirada do antigo site. Sua autoria é do Schurmann.