Margaret Mead

Hoje entrevistei uma mulher, a líder da comunidade de Gona Bara Bara. Mãe solteira de um menino de 11 anos, ela é uma pessoa forte, batalhadora pelos direitos das mulheres de sua vila.

Vendo as crianças correndo na praia, crescendo livres e tão inocentes, me lembrei da antropóloga Margaret Mead, uma mulher que admiro, pois ela quebrou tantas barreiras em uma época que as mulheres estavam buscando um lugar ao sol.

Em seu livro, “Crescendo na Papua Nova Guine”, a antropóloga fez vários estudos da cultura e comportamento dos nativos desse país. Ela tinha uma predileção pela Papua Nova Guiné, já que era o lugar que mais visitou em sua vida.

E ela teve ideias feministas que chocaram sua época. Ela realizava estudos e lutava pelos direitos das mulheres e das crianças nas comunidades que visitava no Pacífico Sul. Assim como existe o livro sobre as descobertas dela na Papua Nova Guiné, ela também produziu um material valioso na Samoa.

Mesmo depois de sua morte, os seus estudos ainda geraram polêmica. Vários dos seus colegas do campo da Sociologia achavam os métodos de pesquisa de Mead pouco ortodoxos, invalidando boa parte de suas descobertas.

Que nós sempre consigamos encontrar exemplos inspiradores como o de Mead e a da líder de Gona Bara Bara.

Este artigo foi retirado do antigo site. Sua autoria é dos Schurmann.

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