Ao longo de todo o tempo que a raça humana domina o planeta, diversas espécies se tornaram completamente extintas e algumas delas são mais famosas do que outras. Este é o caso do dodô, uma ave que era endêmica das Ilhas Maurício e não existe mais.
Estima-se que o dodô tenha existido até meados de 1700. Desde então, só restam vestígios. Eles revelam que a ave tinha em média 1 metro de altura e pesava entre 10 e 20 quilos.
Apesar de ser uma ave, o dodô não voava. Especula-se que isso tenha ocorrido em sua cadeia evolucionária já que contava com uma boa abundância de comida na terra e não existiam predadores nas Ilhas Maurício.
Atualmente, tudo o que sabemos sobre a aparência do dodô vem de desenhos feitos no século 17. No entanto, nem todos foram feitos com espécimes reais usados de base, então não dá para confiar completamente neles. Nestes registros, o dodô aparece com uma plumagem marrom, pés amarelos, penas no rabo e uma cabeça careca. O grande destaque é sempre o bico, com um misto de amarelo e verde.
A primeira vez que um europeu viu um dodô foi em 1598, quando exploradores holandeses chegaram às Ilhas Maurício. Nos anos seguintes, a espécie foi ativamente caçada pelos colonizadores e possivelmente teve seu habitat destruído. O último registro de um dodô vivo foi feito em 1662. A sua extinção demorou a ser percebida pela comunidade internacional, já que era uma espécie bem remota.
Hoje em dia, o dodô é um símbolo quase mitológico ao mesmo tempo em que atua como um lembrete de como devemos ter cuidado com as nossas espécies animais. Muito da preocupação global com a extinção das espécies se deve ao ocorrido com o dodô em tão pouco tempo.
Artigo retirado do antigo site. Autoria dos Schurmann.