Desde o início, o homem procurou uma maneira de registrar suas atividades e descobertas. Os mapas foram a primeira forma de expressão usada – sim, antes da escrita.

Os primeiros registros demonstrando ou delimitando territórios foram feitos por povos primitivos em cavernas – as figuras rupestres do Vale do Pó mostravam uma organização camponesa, com detalhes das atividades realizadas naquele local.

Hoje, os mapas são muito mais complexos, e existe uma ciência só para eles: a Cartografia. Por definição, a cartografia é o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseando nos resultados de observações diretas ou de análise de documentação, com vistas à elaboração e preparação de cartas, projetos e outras formas de expressão, assim como a sua utilização. Portanto, a principal função da cartografia é representar a realidade por meio de informações organizadas e padronizadas graficamente.

Porque a Terra tem uma forma irregular, representá-la graficamente era uma grande dificuldade. Mas foi o matemático Friedrich Gauss que trouxe a solução com a forma geoide – que se aproxima do nível do mar dando continuidade às porções de terra, eliminando os efeitos das ondas, ventos e correntes. Mais tarde, essa forma foi aperfeiçoada e o Elipsoide foi adotado.

Agora, faltava apenas definir uma forma de fácil localização de um determinado ponto no mapa – Foi assim que surgiu o Sistema de Coordenadas Geográficas, que é composto de paralelos, de norte a sul, e meridianos, de leste a oeste. A latitude é obtida a partir dos paralelos e a longitude, a partir do meridianos.

Existem vários tipos de mapa: físico, político, topográfico, de correntes marítimas e outros. Eles são essenciais para planejarmos nossa rota.

Este artigo foi retirado do antigo site. Sua autoria é dos Schurmann.

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