Nas escolas brasileiras, é comum falar muito da pessoa de Pedro Álvares Cabral e de sua importância para o descobrimento do Brasil. Por mais que ainda exista muita polêmica sobre se a chegada foi um acidente ou planejada, é incontestável a importância deste navegador na história mundial.
Só que a vida dele não foi pontuada apenas por glórias. Pelo contrário: após o seu feito mais famoso, ele amargou uma vida bem complicada.
Depois do descobrimento, a frota de Pedro Álvares Cabral deixou o Brasil no começo de maio de 1500 para retomar a viagem à Índia que havia motivado a saída de Portugal. No entanto, ao chegarem à cidade de Calicute, a tripulação foi atacada por um exército de nativos. Tudo indica que isso havia sido motivado pela rivalidade de um comerciante poderoso da cidade, que via desvantagem no comércio com Portugal.
Ao chegar de volta à Europa, o Rei Manuel I logo preparou uma expedição que viria a se vingar do ataque. Só que algo aconteceu nesse tempo que azedou a relação do navegador com o soberano. Era para Cabral ter embarcado nesta expedição mas acabou sendo substituído no último minuto. Ele nunca mais navegou.
Pedro Álvares Cabral, estabelecido em terra, casou-se com uma mulher de linhagem nobre, Dona Isabel de Castro. Eles tiveram quatro filhos e, ao sofrer com efeitos do que se imagina ser malária, Cabral se mudou de volta para a cidade natal de Santarém. Ele faleceu em 1520.
Este artigo foi retirado do antigo site. Sua autoria é dos Schurmann.