O voto feminino é parte integrante obrigatória para se construir uma sociedade verdadeiramente igualitária. Ao viajar pelo mundo na Oriente, temos contato com várias culturas e países com históricos bem diferentes.
Em 1893, a Nova Zelândia foi o primeiro país a permitir que mulheres adultas votassem. Isso foi resultado dos esforços de um movimento liderado por Kate Sheppard. Ela escreveu um panfleto famoso em 1888 que reunia 10 motivos para as mulheres da Nova Zelândia votarem. Hoje, Kate aparece na nota de dez dólares da Nova Zelândia.
A história do voto feminino é bem complexa de se analisar, já que diversos países possuíam maneiras bem diferentes de realizar a proibição ou de permitir o voto. Por exemplo, desde 1718 as mulheres suecas que eram membras das guildas municipais podiam votar, mas este direito se perdeu em 1771. Em outros países, somente as mulheres que detinham propriedades (ou seja, bem poucas) tinham o direito de voto garantido. Tendo isto em mente, fica clara a importância do papel da Nova Zelândia neste cenário: foi o primeiro país a permitir, sem limitações, o voto feminino seguindo as mesmas regras do masculino.
O voto feminino tornou-se uma das principais tendências do século 20, sendo permitido gradualmente pelos países. Na Europa, a França o adotou em 1944, a Itália em 1946, a Grécia em 1952, a Suíça em 1971 e assim por diante. Portugal já permitia o voto feminino desde 1931, mas com mais restrições do que as impostas aos homens. Igualdade verdadeira no voto só veio em 1976. O Brasil garante o voto feminino desde 1932.
Direitos igualitários são sempre importantes, em todas as esferas. Nós desejamos do fundo do nosso coração que cada vez mais sejam conquistados mais direitos em todo o mundo.
Este artigo foi retirado do antigo site. Sua autoria é dos Schumann.