Os sistemas de navegação atuais são extremamente modernos e preparados para munir o comandante da embarcação com informações contínuas e de alta precisão. Mas existe uma invenção que há milhares de anos continua sendo um instrumento fundamental para os navegadores: os faróis.

Os faróis têm como objetivo indicar a entrada de portos ou a presença de recifes, bancos de areia e outras áreas perigosas para os navegantes. Mesmo antes do seu aparecimento, já havia o hábito de acender fogueiras em pontos de atenção ao longo das beiradas das principais rotas de navegação desde o século VIII a.C. Sua função também pode variar de acordo com sua forma, cor e/ou luz emitida.

Os fachos de luz de cada farol fazem parte de um código de informações. Através deles, os marinheiros conseguem determinar sua localização, identificar o traçado da costa, o porto mais próximo e outras informações necessárias. A iluminação pode ser branca ou colorida, fixa ou intermitente e ritmada. Esta luz precisa ter um alcance maior do que dez milhas náuticas.

Existem três tipos de faróis: aterragem, navegação costeira e cabotagem. Os faróis de aterragem permitem que a embarcação possa corrigir sua posição ao passar por pontos acentuados da costa. Os de navegação costeira indicam ilhas, bancos e alguns locais da costa. Já os de cabotagem são distribuídos pela costa, para atualizar a posição dos navegadores com frequência.

Artigo retirado do antigo site. Autoria dos Schurmann.

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